Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://rigeo.sgb.gov.br/handle/doc/17159
Registro completo
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorWILDNER, Wilson
dc.contributor.authorFERREIRA, Rogério Valença
dc.date.accessioned2016-11-11T20:28:38Z
dc.date.available2016-11-11T20:28:38Z
dc.date.issued2012
dc.identifier.citationWILDNER, Wilson; FERREIRA, Rogério Valença. Geoparque Fernando de Noronha (PE): proposta. In: SCHOBBENHAUS, Carlos; SILVA, Cassio Roberto da (Org.). Geoparques do Brasil: propostas. Rio de Janeiro: CPRM, 2012. Cap. 10pt_BR
dc.identifier.isbn9788574991542
dc.identifier.urihttps://rigeo.sgb.gov.br/handle/doc/17159
dc.description.abstractO Serviço Geológico do Brasil (CPRM) realizou através do Projeto Geoparques estudo técnico para embasar proposta de criação de um geoparque no arquipélago Fernando de Noronha, reconhecendo sua importância para o geoturismo, geoconservação, fins educativos e pesquisas científicas. O arquipélago de Fernando de Noronha, distrito do Estado de Pernambuco, localiza-se no Oceano Atlântico Equatorial Sul, a 545 km do Recife, ocupando uma superfície de 26 km2. Geologicamente, as 21 ilhas e ilhotas que formam o arquipélago representam o topo emerso de uma cadeia de montanhas, estruturada numa zona de fratura E-W do assoalho oceânico e formada por rochas vulcânicas e subvulcânicas essencialmente alcalinas subsaturadas, produto de dois episódios vulcânicos distintos. O primeiro episódio, retratado pela Formação Remédios do Mioceno Superior é representado por depósitos piroclásticos na base, recortados por intrusões na forma de necks, plugs, domos e diques de rochas alcalinas subsaturadas. As rochas intrusivas variam entre composições básico-ultrabásicas (lamprófiros, tefritos, basanitos e basaltos alcalinos) a intermediárias (traquitos e fonolitos). O segundo episódio, representado pela Formação Quixaba, do Plioceno Superior ao início de Pleistoceno (1,7 Ma= base do Pleistoceno), constitui um empilhamento de derrames de lava melanocrática ankaratrítica, depósitos piroclásticos subordinados e alguns diques de nefelinito. Um derrame de basanito de ocorrência restrita é representado pela Formação São José, de idade controvertida. No período pós-vulcanismo, seguiu-se durante o Quaternário um ciclo erosivo que destruiu parte dos aparelhos vulcânicos e cobriu a plataforma insular de depósitos de areias e cascalhos de praia. Durante esse período formaram-se recifes de algas calcárias, cuja erosão deu origem aos calcarenitos da Formação Caracas. O proposto Geoparque coincide integralmente com o território do Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha e da adjacente Área de Proteção Ambiental (APA), zona de amortização do parque. A administração de ambos é competência do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Neste contexto, foi feito um levantamento, diagnóstico e inventário de vinte e seis geossítios, cujo detalhamento geológico, através de trabalho de campo, permitiu alimentar a base de dados Cadastro e Avaliação de Geossítios (GEOSSIT) do Serviço Geológico do Brasil. A área proposta apresenta aspectos geológicos, geomorfológicos e geoturísticos importantes, com destaque para a excepcional beleza da paisagem, que associados a outros atributos também verificados na área, justificam a criação de um Geoparque nos moldes preconizados pela Rede Global de Geoparques sob os auspícios da UNESCOpt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherCPRMpt_BR
dc.rightsopenpt_BR
dc.subjectGEOLOGIApt_BR
dc.subjectGEOPARQUESpt_BR
dc.subjectGEOTURISMOpt_BR
dc.subjectDESENVOLVIMENTO SUSTENTAVELpt_BR
dc.subjectBRASILpt_BR
dc.titleGeoparque Fernando de Noronha (PE)): propostapt_BR
dc.typeBook chapterpt_BR
dc.localRio de Janeiropt_BR
Aparece nas coleções:Capítulos de Livros

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
noronha.pdfproducao institucional10,55 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


O uso do material disponibilizado neste repositório deve ser feito de acordo e dentro dos limites autorizados pelos Termos de Uso.