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dc.contributor.authorCOSTA, Felipe Grandjean da-
dc.contributor.authorPALHETA, Edney Smith de Moraes-
dc.date.accessioned2018-03-12T16:19:15Z-
dc.date.available2018-03-12T16:19:15Z-
dc.date.issued2017-
dc.identifier.citationCOSTA, Felipe Grandjean da; PALHETA, Edney Smith de Moraes (Orgs.). Geologia e recursos minerais das folhas Quixadá (SB.24-V-B-IV) e Itapiúna (SB.24-X-A-IV). Fortaleza: CPRM, 2017. Escala 1:100.000.pt_BR
dc.identifier.isbn978-85-7499-348-5-
dc.identifier.urihttps://rigeo.sgb.gov.br/handle/doc/19029-
dc.description.abstractAs folhas Quixadá (SB.24-V-B-VI) e Itapiúna (SB.24-X-A-IV), em escala 1:100.000, são delimitadas, respectivamente, pelas coordenadas geográficas 4°30’S - 5°00’S/39°30’W - 39°00’W e 4°30’S - 5°00’S/38°30’W - 39°00’W. Situam-se na região central do Estado do Ceará, sendo Quixadá e Itapiúna as principais cidades da área. No contexto geológico regional, a áreas das folhas inserem-se no Domínio Ceará Central, norte da Província Borborema. A litoestratigrafia proposta para a área mapeada compreende: (1) Complexo Cruzeta representado por ortognaisses cinzentos migmatíticos de pouca extensão aflorante; (2) Complexo Jaguaretama ocorre apenas na Folha Itapiúna, correspondendo a diatexitos e metatexitos predominantemente paraderivados; (3) Complexo Algodões caracteriza-se por uma sequência plutono-vulcano-sedimentar metamorfizada em fácies xistoverde a anfibolito alto, localmente migmatizadas. Composta essencialmente de anfibolitos, paragnaisses arcósio-grauvaquianos, quartzitos, metaconglomerados e metandesitos. Na litogeoquímica dos anfibolitos foi possível distinguir três grupos principais: basaltos tipos N-MORB e E-MORB e outros dois, com componente de subducção. Análises em zircões detríticos por U-Pb (LA-ICPMS) no “quartzito Choró” revelaram apenas zircões paleoproterozoicos, com pico entre 2,2-2,1 Ga; (4) Ortognaisses Cipó são de composição tonalítica e quimicamente similar às suítes TTG. Para estes ortognaisses Cipó, datações U-Pb em zircão (LA-ICPMS) revelaram idades de 2180 ± 15 Ma e 2190 ± 6 Ma; (5) Complexo São José da Macaoca representa uma associação de orto- e paragnaisses migmatíticos, constituindo o embasamento paleoproterozoico das sequencias supracrustais do Complexo Ceará; (6) Ortognaisse Serra da Palha são ortognaisses de composição granítica, de altasílica com tendência cálcio-alcalina de alto-K. Uma amostra deste ortognaisse foi datada e revelou idade de 2150 ± 16 Ma (U-Pb em zircão por LA-ICPMS); (7) Ortognaisses Madalena são de composição quartzo-diorítica, sendo pouco deformados e raramente migmatizados. Quimicamente são rochas intermediárias, com afinidade para séries cálcio-alcalina de médio-K; (8) Formação Santarém (Grupo Orós) representa sequência predominantemente metapelítica, em fácies xisto-verde a anfibolito alto. Análise em zircões detríticos (U-Pb LA-ICPMS) de micaxisto indicou uma população mais nova em torno de 1,7 Ga, interpretada como idade máxima de deposição dos sedimentos; (9) O Complexo Ceará corresponde a uma sequência de rochas supracrustais com predomínio de biotita xistos com ± granada, ± sillimanita e abundante ocorrência de migmatitos paraderivados. As análises em zircões detríticos (U-Pb LA-ICPMS) revelaram idades neoproterozoicas para as unidades Independência e Quixeramobim, ambas com população de zircões mais jovens entre 800-700 Ma (idade máxima da deposição); (10) leucogranitos Itapiúna e Ibicuitinga representam unidades graníticas do tipo S nas proximidades das cidades homônimas; (9) granitoides neoproterozoicos das folhas Quixadá e Itapiúna, destacam-se em dois principais grupos: Monzonitos Quixadá, Serrote Feio, Suíte Pedra Aguda, Granodiorito Veados e Granitoide Boqueirão, com predomínio de composição intermediária, com feições de misturas com magmas máficos, sugerindo uma componente mantélica no magmatismo. Granitoides Serra Azul e Juatama são tipicamente granitos (sensu strictu) com características químicas que sugerem uma fonte crustal; (11) magmatismo Rio Ceará Mirim são diques máficos compostos por gabros e diabásios referentes à abertura do Oceano Atlântico, em torno de 110-140 Ma; (12) Os depósitos cenozoicos são formados pelos sedimentos continentais do Grupo Barreiras, Depósitos Colúvio-Aluviais compostos por sedimentos inconsolidados, geralmente arenosos, e Depósitos Aluvionares constituídos principalmente de areias quartzosas encontradas ao longo dos principais rios. O arcabouço estrutural das duas folhas é sintetizado em duas principais fases deformacionais de idade brasiliana: D1 relativa à tectônica tangencial com transporte de massa para NW, e D1 atribuída à tectônica transcorrente de direção NE-SW, de cinemática predominantemente dextral, com áreas localmente transpressivas. Os bens minerais da área são representados por ocorrências de grafita, manganês, talco, calcário, minerais de pegmatitos, urânio/fosfato, areia, argila, brita e rocha ornamental.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherCPRMpt_BR
dc.subjectRECURSOS MINERAISpt_BR
dc.subjectGEOLOGIA REGIONALpt_BR
dc.subjectPETROLOGIApt_BR
dc.subjectESTRATIGRAFIApt_BR
dc.subjectPROSPECÇÃO GEOQUÍMICApt_BR
dc.subjectGEOTECTÔNICApt_BR
dc.subjectSB.24-V-B-IVpt_BR
dc.subjectCEARÁpt_BR
dc.subjectESCALA 1:100.000pt_BR
dc.subjectSB.24-X-A-IVpt_BR
dc.subjectCARTA GEOLÓGICA DE ITAPIÚNApt_BR
dc.subjectCARTA GEOLÓGICA DE QUIXADÁpt_BR
dc.subjectSIG-
dc.subjectDADOS VETORIAIS-
dc.titleGeologia e recursos minerais das folhas Quixadá (SB.24-V-B-IV) e Itapiúna (SB.24-X-A-IV)pt_BR
dc.typeTechnical Reportpt_BR
dc.localFortalezapt_BR
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