Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://rigeo.sgb.gov.br/handle/doc/18194
Registro completo
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorVASCONCELLOS, Eleonora Maria Gouvêa-
dc.contributor.authorBESSER, Marcell Leonard-
dc.date.accessioned2017-10-18T08:18:19Z-
dc.date.available2017-10-18T08:18:19Z-
dc.date.issued2017-
dc.identifier.citationBESSER, Marcell Leonard. Sequência vulcânica ácida da região de São Joaquim-SC: reoignimbritos ou lavas?. 2017. Tese (Doutorado em Geologia) - Setor de Ciências da Terra, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2017.pt_BR
dc.identifier.urihttps://rigeo.sgb.gov.br/handle/doc/18194-
dc.description.abstractOs fluxos vulcânicos ácidos da Província Magmática do Paraná no flanco norte da Calha de Torres, no planalto sul de Santa Catarina, compreendem o topo de uma sequência vulcânica cretácea de 750 m de espessura e marcada por três episódios magmáticos: (1) extensivo vulcanismo intermediário a básico; (2) vulcanismo ácido; (3) magmatismo intrusivo raso de composição básica. Os derrames sotopostos à unidade ácida são em sua predominância do tipo rubbly pahoehoe e andesitos basálticos composicionalmente semelhantes aos magmas do tipo Gramado e localmente ao tipo Esmeralda. A sucessão ácida abrange rochas do Tipo Palmas, subtipo Caxias do Sul na base e Anita Garibaldi preferencialmente no topo. As rochas ácidas se distribuem em platôs separados por lacunas erosivas. O Platô de São Joaquim (PSJ) é o objeto principal deste estudo e estende-se por 270 km², tem espessura máxima de ≅150 m e apresenta volume estimado em ≅27 km³ de dacitos. A sequência vulcânica mergulha suavemente para SW e tem a base situada a ≅1.000 m de altitude no extremo SW do platô e a ≅1.450 m na extremidade NE. A arquitetura interna das unidades vulcânicas ácidas, construídas com base em litofácies de campo e petrografia, permite a identificação de no mínimo oito mesas vulcânicas interdigitadas e por vezes sobrepostas, com espessura máxima individual de 125 m e comprimento máximo estimado em 40 km. Estas dimensões refletem altas razões de aspecto, semelhantes as de lavas basálticas. As correlações com o Grupo Etendeka seriam as seguintes: a unidade vulcânica basal do PSJ é correlacionada com a Formação Wêreldsend e pode ser classificada como do subtipo Caxias do Sul Médio. As outras unidades vulcânicas do platô são correlacionadas com a Formação Grootberg e podem ser classificadas como do subtipo Caxias do Sul Superior. As rochas do Platô de Santa Bárbara, localizado próximo à escarpa da Serra Geral, são do subtipo Caxias do Sul Superior (unidade basal) e do subtipo Anita Garibaldi (unidade do topo), sendo o último correlacionado com a Formação Beacon. A origem das rochas vulcânicas ácidas é atribuída a erupções contínuas de grandes volumes de magma em altas temperaturas que extravasaram sobre o relevo plano e que com alimentação ininterrupta de lavas criaram fluxos com alta retenção de calor, originando mesas vulcânicas muito extensas. As seguintes características são observadas nas rochas do PSJ: (1) geometria tabular das unidades vulcânicas com margens lobadas e línguas de lavas envelopadas por camadas de vidro vulcânico; (2) gradação de zonas maciças no núcleo das unidades para zonas muito amigdaloidais com geodos no topo; (3) margens das unidades limitadas por camadas de vidro vulcânico amigdaloidal com fluxo de amígdalas desviando fragmentos rochosos; (4) presença rara e localizada de brechas autoclásticas, as quais teriam sido digeridas pelo fluxo da lava de alta temperatura; (5) margens íngremes; (6) presença de cristais de plagioclásio com hábitos esqueletais; (7) orientação preferencial de fenocristais de piroxênio e plagioclásio e (8) ausência de feições piroclásticas, inclusive nas porções basais das unidades e, ausência de zonas menos ou não soldadas. Estas características corroboram a hipótese de que as rochas ácidas do PSJ são remanescentes de extensas mesas vulcânicas coalescidas. Estas mesas teriam se originado por meio de erupções de fontes fumegantes a partir de feixes de fissuras extremamente compridas pelas quais extravasavam lavas na forma efusiva ou então alimentadas localmente por aspersão.pt_BR
dc.languagept_BR-
dc.rightsopenpt_BR
dc.subject.otherPETROLOGIApt_BR
dc.subject.otherROCHAS ÍGNEASpt_BR
dc.subject.otherVULCANISMOpt_BR
dc.subject.otherPROVÍNCIA MAGMÁTICA PARANÁ-ETENDEKApt_BR
dc.titleSequência vulcânica ácida da região de São Joaquim-SC: reoignimbritos ou lavas?pt_BR
dc.typeThesispt_BR
dc.localCuritiba
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Paranápt_BR
dc.degree.departmentSetor de Ciências da Terrapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Geologiapt_BR
dc.contributor.advisorcoNARDY, Antonio José Ranalli-
dc.contributor.memberSOMMER, Carlos-
dc.contributor.memberGUIMARÃES, Gilson Burigo-
dc.contributor.memberBARROS, Carlos Eduardo de Mesquita-
dc.contributor.memberTRZASKOS, Barbara-
dc.degree.localCuritibapt_BR
dc.subject.enPETROLOGYpt_BR
dc.subject.enIGNEOUS ROCKSpt_BR
dc.subject.enVOLCANOLOGYpt_BR
dc.subject.esPETROLOGÍApt_BR
dc.subject.esROCA ÍGNEApt_BR
dc.subject.esVULCANOLOGÍApt_BR
dc.subject.frPÉTROLOGIEpt_BR
dc.subject.frROCHE IGNÉEpt_BR
dc.subject.frVULCANOLOGIEpt_BR
dc.degree.date2017-03-31-
Aparece nas coleções:Teses

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
tese_besser_marcell.pdftese25,4 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


O uso do material disponibilizado neste repositório deve ser feito de acordo e dentro dos limites autorizados pelos Termos de Uso.