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dc.contributor.authorFRASCA, Antônio Augusto Soares-
dc.date.accessioned2016-01-13T18:00:08Z-
dc.date.available2016-01-13T18:00:08Z-
dc.date.issued2015-
dc.identifier.citationFRASCA, Antônio Augusto Soares . Amálgamas do W-Gondwana na Província Tocantins. 2015. 172 p. Tese (Doutorado em Geociências) - Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Brasília, 2015.pt_BR
dc.identifier.urihttps://rigeo.sgb.gov.br/handle/doc/15296-
dc.description.abstractOs orógenos Brasília e Araguaia são cinturões Neoproterozoicos da Província Tocantins. Desenvolve-ram-se durante a amálgama do W-Gondwana, como consequência da colisão e colagem de blocos alóc-tones, arcos acrescionários e sequências metavulcanossedimentares correlatas entre os crátons Ama-zônico e São Francisco-Congo. Na porção setentrional do Orógeno Brasília rochas plutônicas calci-alcalinas de arco magmático se estendem por mais de 250 km e constituem a extensão do Arco Magmá-tico de Goiás (AMG). Apresentam na área estudada características estruturais diversas dos setores de arco ao sul. A distribuição das rochas de arco e embasamento estão controladas pelo Lineamento Transbrasiliano (LTB) que constitui peça fundamental na macroestruturação regional. O LTB deforma e baliza arcos magmáticos distintos entre os blocos de embasamento, ao passo que lascas da infracros-ta se inserem nos arcos, formando uma rede intrincada de blocos com caraterísticas químicas e isotópi-cas díspares. Todos estes elementos tectônicos em conjunto compõem por definição um complexo oro-gênico. Para identificação dos diversos segmentos e eventos tectônicos realizou-se mapeamento, lito-quimica, datação U-Pb e isótopos de Nd em um grupo especifico de tonalitos e granodioritos princi-palmente. Os resultados definiram: Um embasamento que representa o segmento de infra- mesocrosta com fontes arqueanas e paleoproterozóicas. Determinações U-Pb indicam idades de 2142+11 a 2083+18 Ma para rochas ígneas, mas apresentam intervalos de TDM mais longos de 2980 Ma a 1500 Ma com fontes de Nd mistas sugestivas de contribuição juvenil e de derivação crustal. Há no mínimo dois arcos neoproterozóicos sobrepostos neste espaço. O primeiro com características litoquímicas de arco insular, sem participação de crosta antiga e é correlacionado à Acrescão de Mara Rosa, de idades U-Pb entre 848±4 Ma a 810 ±4 Ma, TDM entre 1480 e 910 Ma e Nd(T840) com valores de +1.56 a +5.14, sugerindo fontes juvenis. Um segundo evento magmático mais jovem é reconhecido. É formado por magmatismo calci-alcalino associado a uma margem continental ativa e nomeado de Santa Terezinha de Goiás. São identificados em três estágios evolutivos, arco-continente (transicional), colisional a pós-colisional e maturo. O estágio arco-continente possui fontes mistas e heterogêneas, parte reciclagem crustal, parte juvenil com TDM desde 2610 a 960 Ma, e em torno de 1.2 Ga, Nd de -25.44 a +6.13. O Estágio colisional representa a maturidade química do arco. Possui valores elevados LILE e HFSE com anomalias positivas em Th, La, K e Zr e depletações em Ba, Nb, P e Ti, padrões assimétricos e enriquecidos em ETRL, depletados em ETRP com anomalias negativas de Eu. Determinações U-Pb em zircão indicam idades de 594+2 Ma, 586+3 Ma e 540+5 Ma e zircões herdados do arco insular com idades 822+15 Ma, 884+11 Ma e 855 Ma, TDM entre 2860 e 900 Ma e Nd(T580) de -22.42 a +2.84, a grande maioria negativa indicando retrabalhamento crustal com pouca contribuição juvenil. Rochas de tendência adakitica ocorrem associadas a este estágio. São tipo HSA (Alta SiO2), alto Na2O>4%, bai-xas razões K2O/Na2O <0.5, curvas de ETR muito fracionadas, sem anomalias de Eu, alto Sr (>631 ppm), baixo MgO% (<1.8, baixo), Y (<13 ppm), alta razão Sr/Y> 30 e >50(média), Yb (< 1.13 ppm), alta razão La/Yb (>45) e (La)n/(Yb)n (>30), baixo HFSE, como Nb<8 ppm (média), Ta<0.5 ppm (mé-dia). Possuem idades modelo heterogeneas as mais jovens entre 0.97 e 0.96 Ga com εNd (T0.58) entre –0.60 e -0.95, indicando participação de material de derivação crustal. Determinações U-Pb em zircão apontam idades entre 590-540 Ma. A interpretação petrogenética sugere uma fusão primária parcial abaixo de 5% na base da crosta máfica continental entre o campo rutilo eclogito e anfibolito-hornblenda eclogito com anfibólio-Cpx-granada-plagioclásio no resíduo. Os adakitos mais jovens indi-cam um contexto pós-colisional com produtos de fusão derivados de delaminação da crosta inferior. O estágio maduro apresenta padrões com maior enriquecimento em HFSE e ETRL do que em LILE. As idades de cristalização são próximas a 540 Ma. Rochas básicas pós-orogênicas analisadas apresentam fontes crustais e juvenis e TDM entre 1490 e 820 Ma, com Nd(T530).de -1.11 a +4.26. O LTB insere um complexo orogênico na porção setentrional do Orógeno Brasília constituindo uma intensa zona de cisa-lhamento transcontinental transcorrente e uma sutura crustal limitando diversos blocos com uma geo-metria de “pop up”, que amálgama os sistemas de arcos e o embasamento no W-Gondwanapt_BR
dc.languagept_BR-
dc.rightsopenpt_BR
dc.subjectPALEOGEOGRAFIApt_BR
dc.subjectDERIVA CONTINENTALpt_BR
dc.subjectGONDWANApt_BR
dc.subjectBRASILpt_BR
dc.subjectTOCANTINSpt_BR
dc.titleAmálgamas do W-Gondwana na Província Tocantinspt_BR
dc.typeThesispt_BR
dc.localBrasília
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