Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://rigeo.sgb.gov.br/handle/doc/18806
Registro completo
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorLOPES, Angela Pacheco-
dc.contributor.authorRIBEIRO, Ligia Maria de Almeida Leite-
dc.contributor.authorSALVADOR, Elizete Domingues-
dc.contributor.authorPAVAN, Mauricio-
dc.contributor.authorSILVA, Anderson Dourado Rodrigues da-
dc.date.accessioned2017-12-20T10:51:35Z-
dc.date.available2017-12-20T10:51:35Z-
dc.date.issued2017-
dc.identifier.citationLOPES, Angela Pacheco. Áreas de relevante interesse mineral – Vale do Ribeira: mineralizações polimetálicas (Pb, Ag, Zn, Cu e Au – “tipo panelas”) em zonas de cisalhamento rúptil, Cinturão Ribeira Meridional: estados de São Paulo e Paraná. São Paulo: CPRM, 2017.pt_BR
dc.identifier.isbn978-85-7499-345-4-
dc.identifier.urihttps://rigeo.sgb.gov.br/handle/doc/18806-
dc.description.abstractAs mineralizações polimetálicas (Pb, Zn, Ag, Au e Cu – “tipo Panelas”) que ocorrem nos limites dos estados de São Paulo e Paraná foram reavaliadas no projeto “Integração de dados e reavaliação do potencial mineral do Vale do Ribeira”. A fim de avançar no entendimento do controle das mineralizações e reavaliar o potencial mineral, foram selecionados dois alvos (Lajeado e Rocha), que abrangem as principais ocorrências e as minas de maior relevância, como Lajeado, Furnas, Rocha, Barrinha e Panelas, localizadas nas proximidades das cidades de Apiaí, Ribeira e Adrianópolis. Na década de 1950, esta região foi o maior centro metalúrgico brasileiro de chumbo e prata, ocupando primeiro lugar na produção brasileira; e segundo lugar na produção de ouro. Estudos em parceria com a CPRM foram executados na região, principalmente na década de 1980, momento em que as minas ainda estavam em atividade, cujos dados foram reavaliados neste projeto. Novas bases de sensoriamento remoto, geofísicas, geoquímicas (prospectiva de sedimento de corrente) e geológicas contribuíram para um avanço no conhecimento e delimitação de áreas potenciais, caracterizadas e consistidas por meio de estudos de campo, petrografia, espectroscopia de reflectância e análises litogeoquí- micas. As minas estão atualmente desativadas, no entanto, foi descrito e amostrado minério in situ nas minas de Lajeado, Barrinha e Panelas, esta última com teores máximos de 30% de chumbo, 5% de zinco, 1% de cobre e 564 ppm de prata, detectados em veios de sulfeto maciço. O maior teor de ouro foi verificado em galeria secundária da Mina da Barrinha, com 5634 ppb. As mineralizações polimetálicas ocorrem principalmente sob a forma de sulfetos, com óxidos e carbonatos subordinados. Os principais minerais de interesse econômico descritos neste projeto são galena (principalmente argentífera), pirita, arsenopirita, pirrotita, esfalerita e calcopirita. As rochas hospedeiras das mineralizações polimetálicas são principalmente metacalcários das formações Mina de Furnas e Bairro da Serra (Grupo Lajeado) e da Formação Água Clara, unidades pertencentes ao Supergrupo Açungui. A alteração hidrotermal foi caracterizada principalmente por meio de espectroscopia de reflectância, que evidenciou enriquecimento em ferro e aumento da temperatura de cristalização nos minerais (principalmente micas e carbonatos) em direção às zonas mineralizadas. O controle litológico das mineralizações foi confirmado pela concentração de ocorrências e minas essencialmente em rochas carbonáticas. O forte controle estrutural destes depósitos filoneanos hidrotermais é evidenciado pelas concentrações de minério em veios situados em zonas de falha de direção NE-SW, subverticais, sin a pós-transcorrência, com veios de direção NW-SE subordinados. Feições típicas de zonas de cisalhamento rúptil foram verificadas nas zonas mineralizadas, como brechas, veios, falhas e fraturas. Cataclase é evidenciada por quartzo fragmentado e microfraturas, que seccionam as foliações anastomosadas marcadas por micas e agregados sigmoidais de quartzo, o que sugere evento de milonitização sobreposto por evento cataclástico. Em galeria secundária da Mina de Furnas, indicadores cinemáticos registraram transcorrência destral. O mecanismo de falha-válvula é sugerido para precipitação de minério nas zonas de falha de direção NE-SW, desfavorável para abertura sob tensão máxima de direção NW-SE. A alta pressão de fluidos pode ter sido propiciada pela intrusão do Granito Itaoca, que teria provocado o rompimento da zona de cisalhamento e geração das brechas hidráulicas descritas nos veios de sulfeto maciço na Mina de Panelas. Estas feições não haviam sido descritas na área e, juntamente com a associação das mineralizações às zonas de cisalhamento rúptil, constituem informações inéditas, que aumentam as perspectivas para exploração na região.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherCPRMpt_BR
dc.relation.ispartofseriesSérie Províncias Minerais do Brasil;13-
dc.subjectMINERAIS METÁLICOSpt_BR
dc.subjectGEOLOGIA ECONÔMICApt_BR
dc.subjectMINERALIZAÇÕES POLIMETÁLICASpt_BR
dc.subjectDEPÓSITOS MINERAISpt_BR
dc.subjectPARANÁpt_BR
dc.subjectSÃO PAULOpt_BR
dc.subjectRECURSOS MINERAISpt_BR
dc.subjectVALE DO RIBEIRApt_BR
dc.titleÁreas de relevante interesse mineral – Vale do Ribeira: mineralizações polimetálicas (Pb, Ag, Zn, Cu e Au – “tipo panelas”) em zonas de cisalhamento rúptil, Cinturão Ribeira Meridional: estados de São Paulo e Paranápt_BR
dc.typeReport of Mineral Resourcespt_BR
dc.localSão Paulopt_BR
Aparece nas coleções:Informes de Recursos Minerais

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
irm_arim_vale_ribeira.pdfproducao institucional103,67 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir
Hybras_V1.zip1,45 MBWinZipVisualizar/Abrir


O uso do material disponibilizado neste repositório deve ser feito de acordo e dentro dos limites autorizados pelos Termos de Uso.